MetLife Employee Benefit Trends
Criando melhores ambientes de trabalho
Atendendo às necessidades de uma força de trabalho multi-geracional
Atendendo às diversas necessidades dos funcionários através de benefícios
À medida que o crescimento econômico do país se fortalece, as empresas no Brasil precisarão se esforçar ainda mais para usar os benefícios para criar locais de trabalho capazes de atender às necessidades dos funcionários.
Baixar o estudoMotivar os trabalhadores e impulsionar a produtividade continua sendo prioridade para os empregadores. Contudo, o Estudo da MetLife de Tendências de Benefícios para Funcionários (EBTS) de 2018 também mostra que existe um apetite real entre os empregadores no Brasil para construir melhores locais de trabalho - aqueles que atendem às diversas necessidades de seus funcionários através de uma estratégia de benefícios otimizada.
Mas isso pode ser um desafio. Nossa pesquisa mostra que os funcionários estão menos satisfeitos com seu local de trabalho - e seus benefícios - do que muitos empregadores acreditam. Na verdade, o número de funcionários nos dizendo que estão satisfeitos com seu trabalho e benefícios caiu consideravelmente desde a última vez que realizamos o estudo em 2013.
Em segundo lugar, a retenção de talentos continua a ser uma questão fundamental: 37% dos empregadores no Brasil hoje, em comparação a 25% em 2013, dizem que esperam enfrentar uma escassez de trabalhadores experientes nos próximos 12 meses.
Global Employee Benefit Trends Study 2018
Equilíbrio de vida: o funcionário holístico
Insegurança financeira afeta o local de trabalho
Bem-estar: uma grande oportunidade
Equilíbrio de vida: o funcionário holístico
O resultado provável seria mais engajamento, maior produtividade e menores custos com recrutamento, mas também uma arma importante na guerra por talentos dentro do Brasil, na América Latina e globalmente.
Muitos empregadores (76%) disseram que “contratar os talentos e habilidades que precisamos” está entre os três principais desafios.
Percentagem de empregadores em 2013 que disseram esperar uma escassez de profissionais experientes nos próximos 12 meses.
vs
Percentagem de empregadores em 2017 que disseram esperar uma escassez de profissionais experientes nos próximos 12 meses.
Embora salários e promoções sejam frequentemente usados para motivar a permanência na empresa, os funcionários concordam que a melhoria da qualidade de vida (38%) e condições flexíveis de trabalho (30%) aumentariam sua lealdade à empresa.
Os empregadores podem ajudar seus funcionários a administrarem o equilíbrio profissional/pessoal tornando as condições de trabalho formais mais flexíveis. Fazer dessas políticas parte de um pacote de benefícios flexível também legitima seu uso, encorajando os funcionários a administrarem suas próprias vidas de forma que garantam as entregas no trabalho. Se tais opções flexíveis são implementadas cuidadosamente como parte de uma plataforma de benefícios integrada, elas podem aumentar o engajamento e produtividade com pouco ou nenhum custo.
Quando os benefícios para funcionários são adaptados às necessidades da vida, os profissionais não apenas demonstram maior apreço por seu empregador, mas também apreciam mais o valor de seus benefícios, sentindo-se financeiramente mais seguros.
O processo se inicia com uma compreensão mais clara das necessidades dos funcionários. Só então os empregadores podem decidir o que é essencial no pacote de benefícios e quais opções personalizadas funcionarão. Nossos dados indicam que há um apetite crescente entre os empregadores no Brasil para oferecer benefícios voluntários.
Independentemente do estágio da vida, há um apetite entre os funcionários por benefícios flexíveis (mesmo com coparticipação) ao invés de dinheiro para comprar cobertura de forma independente.
Insegurança financeira afeta o local de trabalho
Os empregadores têm a oportunidade de criar um local de trabalho melhor ao ajudar os funcionários a compreenderem o valor dos benefícios que eles já recebem e construindo bases firmes por meio da consciência financeira, benefícios inteligentes para funcionários e programas mais abrangentes para aposentadoria.
A maioria dos funcionários, principalmente nas pequenas empresas, sentem ter menos controle sob as finanças; e apenas alguns estão confiantes que não terão estresse financeiro caso enfrentem alguma doença.
Os empregadores têm a oportunidade de experimentar novas abordagens para o bem-estar financeiro. Elas incluem ferramentas básicas para orçamento e planejamento financeiro, ferramentas on-line para gerenciar as reservas e aprender sobre suas opções, planos de assistência aos funcionários e benefícios de poupança mais sofisticados, incluindo aqueles para a aposentadoria.
A gama completa de benefícios de bem-estar financeiro diverge imensamente entre pais jovens, por exemplo, e aqueles que estão se aproximando da aposentadoria. A comunicação e a explicação dos benefícios existentes, particularmente os aprimoramentos na cobertura médica e de vida, como forma de lidar com a preocupação financeira em torno da assistência médica e da aposentadoria, também podem promover uma sensação de maior segurança financeira.
A previdência continua sendo bastante generosa no Brasil e responde por cerca de um terço de todos os gastos do governo. Nosso estudo sugere que os funcionários no Brasil estão cada vez mais preocupados com a aposentadoria e seu financiamento, enquanto os empregadores estão muito menos preparados em comparação com outros mercados, como o México e o Chile.
Apenas 15% das empresas no Brasil oferecem aos funcionários uma opção para poupança (56% no Chile e 85% no México) e 24% têm um plano de previdência (Chile 64%; México 78%) - um dos níveis mais baixos que já vimos globalmente em todo o EBTS realizado ao longo dos anos.
Apenas 28% dos empregadores no Brasil sentem a responsabilidade de ajudar os funcionários a terem dinheiro suficiente para a aposentadoria.
Consequentemente, muitos funcionários ainda estão bem longe de suas metas de economia. Apenas 5% dos funcionários com mais de 50 anos afirmam já terem alcançado seus objetivos de economia. Da mesma forma, muitos funcionários não estão no caminho certo para alcançar sua meta de economia.
Bem-estar: uma grande oportunidade
Os resultados do EBTS confirmam essa ideia. Eles mostram que uma alta proporção de funcionários no Brasil procura seu empregador para ajudar a manter seu bem-estar - e atuar de forma preventiva para manter a saúde. Descobrimos que 92% dos funcionários acreditam que o programa de bem-estar de sua empresa teve um impacto positivo na sua saúde, independentemente de valorizarem ou não as opções específicas oferecidas.
Empregadores no Brasil apóiam a ideia de bem-estar. Muitos empregadores (82%) concordam que têm uma responsabilidade pela saúde e bem-estar dos funcionários, e ainda mais (96%) concordam que incentivar o comportamento saudável dos funcionários é um objetivo importante. A participação em programas de bem-estar pode fornecer níveis mais altos de satisfação, lealdade e produtividade.
A abordagem ideal para o bem-estar pode ser um programa abrangente que ajude os funcionários em diferentes estágios - da educação e conscientização, à prevenção e triagem, à mudança comportamental e, quando necessário, à intervenção em saúde.
Nosso estudo descobriu que empregadores e empregados classificam as condições emocionais como estresse e depressão em suas cinco principais preocupações com a saúde. Isso sugere uma mudança de foco para abranger mais tipos de programas mentais e preventivos.
Os funcionários não são um grupo homogêneo. Enquanto alguns benefícios de bem-estar cruzam limites geracionais - Clínicas in company, por exemplo - outros se adequam a diferentes faixas etárias.
Duas questões importantes relatadas pelos empregadores estão influenciando (1) os crescentes custos de saúde (dois terços dos empregadores são desafiados pelo aumento dos custos em suas empresas) e (2) a construção de uma força de trabalho saudável e produtiva.
Quase 45% das empresas citam a doença como uma das principais razões para o absenteísmo (um terço a mais do que a falta de compromisso). E em todos os tamanhos de empresas, quase todos os empregadores nos disseram que o gerenciamento dos custos de benefícios de saúde era uma das principais prioridades.
Esses desafios criam um “case” de bem-estar. Empregadores que atuam nas causas e na prevenção de doenças podem reduzir o absenteísmo, subsidiando assim o custo de suas iniciativas de bem-estar.
Os provedores de benefícios devem ser capazes de adaptar os dados sobre as ocorrências e solicitações dos funcionários para ajudar os empregadores a direcionar suas atividades de bem-estar. Contar apenas com os dados gerais do mercado pode não ser útil.
Percentagem de empregadores que avaliaram as preocupações de saúde e bem-estar dos funcionários através de casos tratados, estatística da empresa, apreciação empírica ou revisão de assistência
vs
Percentagem de empregadores que avaliaram as preocupações de saúde e bem-estar dos funcionários através de análise de dados
Os empregadores no Brasil têm a oportunidade de oferecer mais apoio às metas de vida mais amplas dos seus funcionários. O EBTS mostra claramente que os funcionários são receptivos aos empregadores, em ações de compensação para suas preocupações financeiras e de saúde